segunda-feira, 31 de julho de 2017

Monitoras da turma 34.

             Como já relatei muitas vezes durante esse semestre, trabalho com uma turma de terceiro ano com 25 alunos sendo que só 5 sabiam ler.
Com o passar dos meses as coisas foram melhorando e hoje minha turma já tem 15 alunos que estão lendo. É uma grande felicidade saber que as atividades aprendidas na faculdade contribuíram muito para o sucesso desse resultado.
             Mas tenho ainda dez alunos silábicos e preciso ter um olhar diferenciado para melhor atendê-los. Além de estarem em processo na leitura, são alunos muito indisciplinados. E como estamos estudando sobre gestão democrática, resolvi fazer um projeto chamado  Monitoras  da turma 34. 
Está sendo um sucesso graças a Deus. Fiz uma escala de terça-feira até quinta e recebo as mães que querem me ajudar na turma. E sempre nesses dias preparo aulas dinâmicas que elas possam interagir com a turma, ajudando a ler, montar, colar e pintar. Tenho que ter o cuidado de planejar atividades bem significativas onde as mães também se sintam uteis.
             Esta experiência está sendo muito rica e os alunos estão adorando. E faço questão sempre de priorizar as mães dos alunos mais indisciplinados para me ajudarem.
Na foto postada mostra a mãe do meu aluno João, com 10 alunos, que além de ser muito indisciplinado, encontra-se no nível silábico. Agora com a mãe dele indo me ajudar ele está mais calmo e esforçado. 

Gestão Democrática! Será que estamos preparados?

             Sem sombra de dúvidas, termos uma escola com gestão democrática é de uma riqueza grandiosa. Mas ao mesmo tempo me pergunto se estou preparado para tal feito. Pois quando uma escola abre as portas para a comunidade escolar decidir junto com todo o coletivo o que é necessário para uma escola de mais qualidade. Precisamos estar cientes que nossas responsabilidades também aumentarão, pois muitas vezes teremos que justificar o quando nossas ações em sala de aula serão importantes para o crescimento de nossos alunos.
              Para que realmente ocorra sucesso efetivo em uma  gestão democrática é necessário planejamento, organização, embasamento teórico, estudo das leis e estarmos prontos para ouvir críticas construtivas ou não. Mas acredito que quando mais comprometida a comunidade escolar estiver em relação a escola , melhorar significativas sempre irão ocorrer.

domingo, 30 de julho de 2017

LDBEN !!!

             Assistindo o vídeo com a Aula Inaugural da Faculdade de Educação da UFRGS, com a fala do professor Carlos Roberto Jamil Cury, sobre o histórico, impasses e perspectivas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Onde Ele afirma que "Mexer na LDBEN é abrir o campo para novos retrocessos, concordei plenamente.
             Sei que temos muitas coisas para fazer: planos de aula , ensino , projetos, alunos com muitas dificuldades de aprendizagem , indisciplina e muitas outras situações encontradas em nosso dia a dia dentro de uma escola. 
             Mas enquanto não arregaçarmos as mangas e formos estudar as Leis que regem nossas vidas profissionais, além de começarmos a colocarmos representantes de nossa classe no meio político para que não fiquem as alterações das leis nas mãos de pessoas despreparadas que nunca viveram a nossa realidade. Por esses motivos que concordo que mexer na lei agora é retroceder.

domingo, 16 de julho de 2017

Professor Reflexivo! Um grande desafio.

             Como acadêmico de pedagogia e professor atuante em sala de aula. 
             Quando me deparo com um texto tão significativo e forte que nem o que li, escrito pela a autora Isabel Alarcão. Que nos faz refletir de uma forma bem clara o que é ser um professor reflexivo, não vejo outra alternativa senão arregaçar  as mangas  estudar, pesquisar e estar sempre buscando novos conhecimentos. Claro que isso não é nada fácil. Mas quem não se sentir atraído pela vontade de mudar e de inovar, esse não será autônomo ( Alarcão)
              Pois como professor me deparo diariamente com problemas, desafios onde preciso refletir para solucioná-los. Preciso cada dia estar mais comprometido profissionalmente administrando  minhas ações como educador perante minha prática.

domingo, 2 de julho de 2017

Atividade Física na vida Adulta.

           
           Está cada vez mais comprovado a importância da atividade física na vida adulta. Sendo praticada regularmente, além de promover  mudanças corporais significativas, como:  melhoramento do sistema circulatório, postura, flexibilidade. Também traz benefícios grandiosos em relação a saúde mental  como : elevação da auto-estima , autoconfiança, permitindo a socialização, reduzindo o sedentarismo, assim fazendo com que o indivíduo tenha a tão sonhada qualidade de vida.
            E trazendo esse assunto tão importante ao contexto escolar, onde nós professores estamos diariamente trabalhando dentro de uma sala de aula, planejando, orientando, comprometendo-nos em oferecer um ensino de qualidade , muitas vezes ou quase sempre fazendo o papel não só de mediador das aprendizagens dos alunos e sim alguém que eles confiam e relatam suas tristezas, duvidas e dificuldades. 
            E acredito que se nós, nos permitirmos a praticarmos uma atividade de física prazerosa diariamente, com certeza teremos uma excelente qualidade de vida profissional também.    


   

Outros Olhares.

             Tivemos durante uma das aula da interdisciplina Seminário Integrador V, uma dinâmica muito interessante  que me fez repensar muito em relação a forma de como vemos ou analisamos uma situação.
            A tarefa foi ler um texto e logo após realizar uma reflexão escrita. Na segunda etapa, em duplas, discutir sobre o que foi compreendido. E nesse momento  me dei conta que eu tinha entendido de uma forma e minha colega de outra bem diferente. Deixando bem claro as varias formas de "olharmos " uma mesma situação.
             E como educador refleti que muitas vezes explico uma tarefa e muitos alunos entende de uma forma um pouco diferente a que  foi solicitada. Ou até mesmo quando planejamos uma aula e ela não sai da forma que achávamos que seria. Ou quando estamos nos esforçando para fazermos o melhor em sala de aula e surgem crítica que muitas vezes nos desestimulam. 
             Outros olhares,outras interpretações e compreensões. E assim vamos construindo juntos um futuro melhor para a educação brasileira. É o que esperamos né?!